
Muita gente escreve muita coisa sobre o ato de escrever, dissertações, teses, livros etc e tal. Eu tenho UMA coisa a dizer sobre isso, escrever é dolorido, todos os dias, desde a criação deste blog, eu acordo pensando em escrever, mas não escrevo. Não escrevo porque não quero cometer o mesmo pecado que os formalistas russos, não escrevo porque não tenho nada a dizer. Quer dizer, dizer dizer mesmo, algo substancial, algo que mude, mas será isso importante? Escrever parece ser a minha sina, o meu drama. Eu fico parada, estarrecida diante da imensidão de combinações possíveis e nada, mas nada mesmo nessa Terra é capaz de compensar ou substituir a sensação de texto escrito. Vivo me perguntando, mas por que você não escreve , por que estas milhões de ideias flutuantes não se combinam e criam. Acho que a educação formal tem o seu lado vilã neste caso, somos seres podados diariamente pela escola, que dá conta apenas da parte mais superficial do escrever que é a
gramática normativa, o excelentíssimo Sr. Pasquale que me perdoe, mas na escrita, como no cinema, quem não sabe fazer, critica. Não me tomem por rebelde, gerrilheira contra a forma, mas como uma anfitriã, convido-os a comparecerem ao baile de máscaras que é escrever sem compromisso, escrever por catarse, por amor, por tristeza, por fé, por tudo que se passa aqui e aí dentro. A identidade incomoda, eu sei, e se me acharem o bobo da corte?É por isso, caros escritores tímidos, que eu proponho escolherem as máscaras mais espalhafatosas e praticar esse ato visceral, que não importa se é com dois "ss" "c" cedilhado ou "sc"! VEM DE DENTRO DO MESMO JEITO!
Apesar de não ser um escritor, seja sazonal, por profissão, por amor, eu assino em baixo!!
ResponderExcluirQuem tem o dom de escrever, não importa quem leia ou se alguém vai ler, escreva!
Isso vale pra você que postou!!!..rs
Sem palavras vc e ilustre, ja stou com minha mascara para o baile..rs
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