quarta-feira, 24 de março de 2010

???


Hoje me bateu uma saudade, saudade das coisas que eu nunca fiz, estranho né?Parece até aquela música do Legião Urbana. Como se pode ter saudades de coisas nunca feitas ou vistas? Saudade de costurar, rs falar francês e cozinhar Boeuf Bourguignon. Daí deu saudade da França que eu conheci assim, só de passagem Paris, Florange e Reims. Quero voltar... Quem sabe? Ah, essa foto aí em cima, eu que tirei! CARA DE ORGULHO!
XOXO

terça-feira, 23 de março de 2010

Ideia fixa

Um dia eu acordei e pensei, eu quero ter uma ideia nova. Diferente e ousada ela nunca veio. Será que existe essa coisa de ideia nova?Eu me pergunto com semblante enigmático. Eu não sei, mas a ideia de que a ideia nova possa existir é uma ideia simplesmente ideal. Sério, todos os dias vemos o mundo criativo fervilhar, pessoas que tiveram um pensamento, iluminado pelo desejo de acontecer, e não tiveram medo de realizá-lo, que, sem nem mesmo saber se ele seria aceito, prático, seguido, levantaram - se de sua cadeira, deixaram o "amanhã eu faço"pra amanhã e fizeram alguma coisa de relevante. Imagine só, Julia Child uma mulher diferente segundo os paradigmas de sua época tanto no que saltava aos olhos quanto no espírito, teve um pensamento, resolveu escrever para um público novo, será, que escondido na sombra da zona de conforto, alguém ao ver seu livro em uma prateleira não se perguntou "Poxa, eu pensei nisso, eu podia ter feito isso." a questão é: o que diferencia Julia Child do(a) Sr(a). Porque eu não levei a ideia adiante? A atitude, a oportunidade, inspiraçao metafísica? Enquanto penso espero, por uma linda ideia que pode vir, ou não, agora ou daqui a muitos anos, eu só espero que você venha minha querida ideia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Manifesto


Muita gente escreve muita coisa sobre o ato de escrever, dissertações, teses, livros etc e tal. Eu tenho UMA coisa a dizer sobre isso, escrever é dolorido, todos os dias, desde a criação deste blog, eu acordo pensando em escrever, mas não escrevo. Não escrevo porque não quero cometer o mesmo pecado que os formalistas russos, não escrevo porque não tenho nada a dizer. Quer dizer, dizer dizer mesmo, algo substancial, algo que mude, mas será isso importante? Escrever parece ser a minha sina, o meu drama. Eu fico parada, estarrecida diante da imensidão de combinações possíveis e nada, mas nada mesmo nessa Terra é capaz de compensar ou substituir a sensação de texto escrito. Vivo me perguntando, mas por que você não escreve , por que estas milhões de ideias flutuantes não se combinam e criam. Acho que a educação formal tem o seu lado vilã neste caso, somos seres podados diariamente pela escola, que dá conta apenas da parte mais superficial do escrever que é a
gramática normativa, o excelentíssimo Sr. Pasquale que me perdoe, mas na escrita, como no cinema, quem não sabe fazer, critica. Não me tomem por rebelde, gerrilheira contra a forma, mas como uma anfitriã, convido-os a comparecerem ao baile de máscaras que é escrever sem compromisso, escrever por catarse, por amor, por tristeza, por fé, por tudo que se passa aqui e aí dentro. A identidade incomoda, eu sei, e se me acharem o bobo da corte?É por isso, caros escritores tímidos, que eu proponho escolherem as máscaras mais espalhafatosas e praticar esse ato visceral, que não importa se é com dois "ss" "c" cedilhado ou "sc"! VEM DE DENTRO DO MESMO JEITO!